Nossa Senhora Aparecida sempre esteve presente em nossas vidas, nos momentos de alegria de susto ou de medo é o nome dela que falamos "Minha Nossa Senhora Aparecida”. A fé e a devoção a nossa Mãe Aparecida é algo que herdei da minha família, desde pequena aprendi a amar, a respeitar e ter orgulho em chamá-la de Mãe.
Em visita ao Santuário Nacional esses dias, fiquei muito emocionada ao passar pela Sala das Promessas, recordei de minha infância ao ver os primeiros milagres retratados nas telas. As crianças reunidas, sentadas no chão e escutando o meu pai, meu avô, minha mãe contando os milagres realizados e nos mostrando o poder transformador da fé.
Milagre das velas
Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este milagre de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.
Caem as correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.
Cavaleiro e a marca da ferradura
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.
A menina cega
Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul (onde aconteceu a descoberta de Nossa Senhora Aparecida), quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe: "Mãe como é linda esta igreja". Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.
O menino no rio
O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.
O homem e a onça
Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça foi embora.
Foi em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes e resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba.
Desde então ela vem realizando enumeras bênçãos em nossas vidas. Algumas podemos ver relatadas na Sala das Promessas outras trazemos em nossos corações.
Um viva a nossa Mãe Aparecida !
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